Sobre o assédio sexual no ambiente de trabalho
Sabemos que é um tema polêmico. E muitas pessoas podem achar que é uma bobagem fazer essa pergunta, pois o assédio sexual é claro e evidente. Com base em análises, pesquisas e conversas com mulheres, para formar um repertório consistente sobre o assunto, a conclusão é que o assédio sexual no ambiente de trabalho não acontece somente de maneira explícita.
Um exemplo recente dos meandros que envolvem o assunto veio de uma profissional mexicana, que atua na Califórnia (Estados Unidos). A empresa na qual trabalha solicitou que ela fizesse um teste – previsto para todas as mulheres da companhia – que revela o nível de conhecimento dessas profissionais para identificar um assédio sexual no ambiente corporativo.
Eis que essa profissional pediu ajuda para analisar algumas questões. E o que chamou mais atenção foi: “Se o chefe direto der um abraço em você por ocasião do seu aniversário, isso seria assédio?”. Hum… complexo, não? Considerando que a empresa está em território norte-americano, esse é o tipo de pergunta comum à cultura deles. Quando pensamos em México e Brasil, será que esse comportamento é totalmente suspeito? Qual é o grau de aperto envolvido nesse abraço? Quais são as sutilezas que podem determinar ou não esse julgamento?
“Através de especialistas em gestão de pessoas, inclusive autores de livros publicados pela Primavera Editorial, é possível detectar dois comportamentos-padrão que não deixam dúvida sobre o assédio. O primeiro fala de profissionais que criam situações, sistematicamente, para ficar sozinhos com a mulher. Reuniões fora de hora e com objetivo impreciso, pretextos de conversas profissionais inconsistentes – esses são alguns dos sinais que devem despertar um alerta”, explica Lu Magalhães, presidente da Primavera Editora.
O segundo são os comentários grosseiros e toques inadequados. Homens que ao conversar sempre dão um jeito de tocar a mulher; abraços demorados e apertados demais – quando a profissional não deu nenhuma abertura para tal. O nível hierárquico superior ao da vítima também deve ser levado em conta, entretanto, há assédio sexual cometido por profissionais em cargos similares ao da mulher. Esses são os chamados assédio sexual por intimidação.
“É importante saber que o assédio sexual no trabalho envolve qualquer provocação, proposta ou chantagem manifestada por palavras (assédio sexual sem contato físico); por gestos feitos pessoalmente ou em meios eletrônicos: e-mail, redes sociais ou whatsapp. O assédio sexual é crime e deve ser denunciado”, alerta Lu Magalhães.
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