Inteligência emocional é arma contra o estresse no ambiente de trabalho

O que mais importa numa empresa do que a razão? É esse fator que gera a sensação de estarmos fazendo a coisa certa, mas o termo “inteligência emocional” tem tomando cada vez mais forma nos ambientes profissionais e traz maior impacto, pois trata-se do gerenciamento das próprias emoções e dos outros.

“A maioria das pessoas não tem quase nenhuma compreensão do porquê sente o que sente, ou age como age, ou de como reage a situações anormais. A questão é quando nos conhecemos essa profundidade, começamos a sair do automático de reatividade e vamos a um nível de ação pensada e inteligente”, explica a coach e mentora especialista em liderança Renata Tolotti.

O processo para chegar na qualidade necessária requer dois passos: questionamento e auto avaliação. É preciso entender a si mesmo e como se preparar para liderar uma equipe com pessoas de personalidade completamente diferentes.

No trabalho, comece ouvindo os demais colegas e dessa maneira tente remediar atitudes prejudiciais para o ambiente profissional. “A verdade é que nós não nos enxergamos de forma clara. Nos sabotamos e reagimos muitas vezes sem perceber o impacto positivo ou negativo que isso causa a nós e aos outros. Ao descobrir o que precisa melhorar, é necessário entender como isso afeta outras pessoas, com isso entendido é hora de criar um plano de ação”, esclarece.

Saúde emocional no trabalho: uma relação em conflito.

A prática diária é a melhor forma de exercitar a inteligência emocional. Segundo Daniel Goleman, pioneiro neste conceito, o coeficiente das emoções representa 80% dos resultados de uma pessoa em qualquer situação, mas especialmente em empresas. A falta de uma boa estrutura emocional e positiva pode fazer um negócio falir ou deixar as pessoas em um ambiente de trabalho, literalmente, doentes.

“Acredito que pessoas de sucesso reconhecem que podem melhorar constantemente, não de forma punitiva ou com culpa, mas que eles podem sim crescer, seja no âmbito profissional ou no pessoal, pois isso gera prazer e, não obstante, satisfação”, Renata conclui.

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